O procurador público da cidade Los Angeles, o advogado Mike Feuer, anunciou que alcançou um acordo amigável com o grupo médico que detém o hospital, que aceitou pagar uma multa para evitar que o caso chegasse à Justiça e ganhasse outras proporções.

O grupo médico Gardens Regional, dono de várias unidades hospitalares na Califórnia, desembolsou 450 mil dólares, cerca de 412 mil euros, que foram diretos para os cofres da concelhia de Los Angeles.

Na terça-feira (25/10), Mike Feuer foi mais longe e tornou o caso mediático através do Twitter. Escreveu que abandonar pacientes sem-teto, sem ter a garantia de que terão um acompanhamento é "inconcebível e não tolerável".

Em abril de 2015, o procurador acionou o grupo médico em causa, afirmando que, no ano anterior, alguns dos seus funcionários foram obrigados a levar uma mulher de 38 anos - com esquizofrenia e outros distúrbios mentais - para um centro de pessoas sem-abrigo, no bairro de Skid Row.

Na altura a única coisa que a mulher trazia vestida era um pijama descartável. Diabética e asmática, sem qualquer prescrição, cartão de identidade ou documento médico, a mulher acabou por não ser admitida no centro de abrigo e deambulou durante horas até que a sua situação fosse comunicada às autoridades.

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