Segundo Joaquim Barbosa, a máquina de TAC significará um investimento de 350 mil euros, esperando o hospital obter apoio da tutela e linhas de financiamento.

No entanto, o hospital quer ainda ver o investimento comparticipado por donativos, sejam da população em geral, de empresas, câmaras municipais ou juntas de freguesia.

A campanha, hoje lançada oficialmente na presença do bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, intitula-se “Queremos fazer uma TAC ao galo”, numa alusão àquele símbolo de Barcelos.

Atualmente, e de acordo com Joaquim Barbosa, o Hospital de Barcelos “não tem TAC”, sendo que, por ano, são requisitados 7.000 daqueles exames.

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Os exames são feitos em entidades externas, obrigando a deslocações dos doentes, o que, sublinhou o mesmo responsável, “tem alguns riscos e implicações” nos cuidados prestados.

O bastonário da Ordem dos Médicos elogiou a campanha, sublinhando que a falta de um aparelho de TAC resulta em “perda de qualidade, desconforto e imenso desperdício”.

Além da questão da TAC, que espera ver colmatada a “curto/médio prazo”, o administrador do Hospital de Barcelos anunciou que a unidade ficou agora com uma outra situação resolvida, que tinha a ver com o facto de ainda persistirem as películas de raio X.

“Através de um processo de aquisição que ocorreu, as películas vão ser eliminadas e a imagem do raio X vai ser digitalizada e posta à disposição no sistema informático junto dos médicos”, referiu.