O surto, ocorrido no Centro Médico Ronald Reagan (UCLA), é o mais recente de uma série de casos idênticos registados desde 2012 em hospitais da Pensilvânia, Illinois e no estado de Washington.

Para além das duas vítimas mortais, pelo menos outros cinco pacientes do centro foram infetados com a bactéria conhecida como "CRE", resistente a antibióticos e com elevada mortalidade, encontrada em instrumentos cirúrgicos.

O hospital Ronald Reagan detetou o surto no mês passado quando analisava um paciente e, esta semana, começou a notificar outras 179 pessoas que receberam tratamento, entre outubro e janeiro, para que se desloquem ao centro para serem sujeitas a exames.

O centro diz ter identificado pelo menos dois endoscópios contaminados, mas garante ter seguido todos os protocolos estabelecidos para a desinfeção dos objetos.

A bactéria "pode ter sido um fator que contribuiu para a morte dos dois pacientes", admite o hospital em comunicado.

Os funcionários do hospital afirmam estar a disponibilizar kits para diagnósticos rápidos a fim de determinar se há mais pacientes infetados pela superbactéria.

Em comunicado, o hospital informou que uma investigação interna descobriu que a bactéria foi aparentemente transmitida por meio de instrumentos médicos utilizados em procedimentos de endoscopia para diagnosticar e tratar doenças do pâncreas e da vesícula biliar.