O CUF Tejo, localizado em Alcântara, vai começar a ser construído no último trimestre do próximo ano e substituirá o CUF Infante Santo a partir do segundo semestre de 2018, num investimento total de cerca de 100 milhões de euros, afirmou Salvador de Mello.

O plano do grupo prevê ainda a expansão das unidades de Lisboa, Cascais e Torres Vedras até 2018, com destaque para o aumento da capacidade da CUF Descobertas em 50%, que vai custar cerca de 50 milhões de euros.

Em 2016 vai ser aberto um novo hospital em Viseu e Salvador de Mello admite que o grupo pode vir a marcar presença noutras regiões.

“Estamos atentos a oportunidades de crescimento que possam surgir”, salientou, sem especificar quais as zonas com mais interesse para a José de Mello Saúde.

Salvador de Mello sublinhou que o CUF Tejo vai ser “uma referência para as outras unidades” do grupo e será um hospital virado para as necessidades do futuro e para as doenças do futuro relacionadas com o envelhecimento da população.

O novo hospital, com uma área três vezes maior do que o CUF Infante Santo, terá mais de 75 mil metros quadrados e dez pisos, quatro dos quais subterrâneos, com 800 lugares de estacionamento.

O presidente da José de Mello Saúde afirmou ser muito cedo para falar sobre o destino a dar aos terrenos e aos edifícios ocupados atualmente pelo hospital CUF Infante Santo, pois o grupo está concentrado agora na construção do CUF Tejo.

O novo equipamento, desenhado pelo arquiteto Frederico Valsassina, vai ter mais de 100 gabinetes de consulta e mais de 60 gabinetes de exames e tratamentos, 11 salas de bloco e mais de 200 camas de internamento.

Será um hospital polivalente com foco em áreas como a oncologia, neurociências, cardiovascular, pulmão, otorrinolaringologia e oftalmologia.