O estudo observacional contou com a participação de 545 homens adultos que foram submetidos a uma angiografia coronária por tomografia computorizada multicorte por suspeita de doença das artérias coronárias. A investigação foi apresentada no congresso EuroPrevent 2017 em Málaga, Espanha, entre 6 e 8 de abril.

Segundo a análise científica, os pacientes foram divididos em subgrupos segundo a presença ou ausência de doença das artérias coronárias e a quantidade de cabelo branco. Foram recolhidos dados relativos a fatores de risco cardiovasculares típicos como diabetes, hipertensão, hábito tabágicos, dislipidemia e histórico familiar de doença das artérias coronárias.

A quantidade de cabelo branco foi avaliada por dois observadores independentes e qualificada da seguinte forma: 1 = cabelo preto; 2 = mais cabelo preto que branco; 3 = igual quantidade de cabelo preto e branco; 4 = mais cabelo branco que preto; 5 = cabelo branco.

De acordo com o estudo, concluiu-se que uma presença elevada de cabelo branco (3 ou mais) estava associada a um risco mais elevado de doença das artérias coronárias, independentemente da idade cronológica e dos fatores de risco cardiovasculares.

Os pacientes com doença das artérias coronárias apresentavam estatisticamente uma pontuação relacionada com o cabelo branco significativamente superior , bem como uma maior calcificação das artérias coronárias, quando comparados com os participantes sem este tipo de doença.

"O envelhecimento é um fator de risco coronário inevitável e está associado a sinais dermatológicos que podem assinalar um risco acrescido", comentou Irini Samuel, médica cardiologista e autora do estudo.

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