11 de fevereiro de 2014 - 16h55

Os casos de gripe e o mau tempo que se tem registado em Portugal estão a contribuir para uma diminuição das dádivas de sangue, com quebras mais importantes nos tipos 0 e A negativos, segundo o Instituto Português do Sangue.

Segundo Gracinda de Sousa, do conselho diretivo do Instituto Português do Sangue (IPST) e Transplantação, não há uma situação de carência nas reservas de sangue que motive um verdadeiro apelo à dádiva.

No entanto, os casos de gripe em janeiro e fevereiro, associados ao mau tempo, estão a fazer com que as dádivas baixem ou sejam adiadas.

Além dos doentes, que não se podem deslocar para dar sangue, há ainda casos de pessoas em situação pré ou pós gripal que, na triagem médica ao dador, não são aprovadas para as dádivas.

As tempestades dos últimos dias estão também a cancelar ou a adiar dádivas ou colheitas de sangue por dificuldade em aceder a alguns locais.

Aproveitando o Dia Mundial do Doente, que hoje se assinala, a responsável do IPST pede aos dadores, sobretudo aos 0 (zero) e A negativos que doem sangue, caso estejam em condições de o fazer.

“Sabemos como o sangue é tão importante para os cuidados de saúde que são prestados ao doente. Queremos agradecer aos dadores e dizer que não se esqueçam [de fazer dádiva], sobretudo os 0 e A negativos, que são os que sentem mais reflexo quando há reduções de dádiva”, declarou Gracinda de Sousa à agência Lusa.

A dirigente do IPST frisa que não há problemas nas reservas de sangue em Portugal, que se encontram “razoavelmente bem”, apesar destas reduções de dádivas.

SAPO Saúde com Lusa