A campanha é clara: "Por cada dólar doado [cerca de 0,80 cêntimos], a Google doará dois dólares" e o total reunido será distribuído por quatro organizações sem fins lucrativos que operam na África Ocidental, onde se regista o maior número de casos do vírus.

Os donativos podem ser feitos no endereço eletrónico onetoday.google.com/fightebola.

A Google tinha já anunciado que doaria dez milhões de dólares para a campanha, e que o fundador da empresa, Larry Page, assim como a fundação que dirige doariam 15 milhões de euros. Com esta campanha, a Google espera angariar outros 7,5 milhões de dólares.

As quatro organizações humanitárias são a InSTEDD, Médicos Sem Fronteiras, NetHope e Save the Children.

Além da empresa Google, o fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou a doação de 25 milhões de dólares para centros norte-americanos de controlo e prevenção de doenças, que ajudem no combate ao vírus.

Também o Facebook tem uma campanha de doação de fundos semelhante desde a semana passada.

O fundador da Microsoft, Bill Gates, destinou 50 milhões de dólares para a Organização das Nações Unidas e para as organizações internacionais que tentam travar a doença.

A epidemia de Ébola que atinge, desde março, sobretudo a Serra Leoa, Guiné-Conacri e Libéria, embora haja registo de casos no Mali, Senegal, Nigéria, Espanha e Estados Unidos, afetou mais de 13.000 pessoas, das quais mais de 4.900 morreram, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.