1 de outubro de 2013 - 17h28

O trabalho,
publicado na revista científica Nature Communications, tem potencial
para ser utilizado no tratamento do mau funcionamento glandular causador
das síndromes do “olho seco” ou “boca seca”, que afetam dezenas de
milhões de pessoas em todo o mundo, disseram os cientistas.

A
equipa conduzida por Takashi Tsuji, da Universidade de Ciência de
Tóquio, criou as glândulas numa placa de laboratório a partir de células
precursoras e transplantou os órgãos para os ratos.

Ambas as
glândulas transplantadas uniram-se bem ao tecido adjacente, ligando-se
aos vasos e fibras nervosas, adiantaram os cientistas, segundo a agência
France Presse.

As glândulas lacrimais produziram lágrimas e as
salivares responderam normalmente a estímulos da comida e protegeram o
rato contra a infeção oral.

A equipa de Tsuji advertiu que é
necessário criar um banco de células estaminais adequadas e resolver
“vários problemas” antes de se poderem usar as glândulas secretoras de
bioengenharia.

Lusa