Ginecologista condenado a 130 anos de prisão por violar 15 pacientes

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Os crimes ocorreram no Brasil, num estado na zona oeste do país, entre 2014 e 2015.
Ginecologista condenado a 130 anos de prisão por violar 15 pacientes
LUÍS FORRA/LUSA

FOTO DE ARQUIVO LUÍS FORRA/LUSA

Um médico especialista em ginecologia-obstetrícia, de 59 anos, foi condenado a 130 anos de prisão por violar pelo menos 15 mulheres durante dois anos.

Os crimes ocorreram entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015, em diversas unidades de saúde públicas e privadas em Ariquemes, no Estado de Rondônia, junto à fronteira com a Bolívia.

O médico agia de forma semelhante em todos os casos. Segundo a sentença do Tribunal de Justiça de Rondônia, citada pela imprensa brasileira, o médico, Pedro Augusto Ramos da Silva, masturbava as pacientes durante o exame ginecológico.

O clínico estava indiciado por 19 casos de violação, mas foi absolvido de quatro por ausência de prova.

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Os abusos ocorreram num hospital particular, num posto de saúde municipal e no hospital regional da cidade. Entre as vítimas estão uma mulher que o procurou devido a um aborto espontâneo e uma outra que, na altura, estava grávida.

O ginecologista foi condenado a oito anos e oito meses de prisão por cada crime, totalizando 130 anos de pena.

Para a juíza do processo, Cláudia Mara da Silva Faleiros Fernandes, as vítimas são "mulheres corajosas, resilientes, que enfrentavam um obstáculo talvez inantigível e que passaram por cima de sua própria intimidade para impedir que outras incontáveis mulheres viessem a ser vítimas de fatos semelhantes".

O homem tinha antecedentes criminais e está detido desde fevereiro de 2015.

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