Rosie e Ruby Formosa nasceram unidas pelo abdómen e dividiam parte do intestino grosso. Em 2012, foram sujeitas a uma cirurgia de emergência logo depois do nascimento. Quatro anos depois, as crianças estão ansiosas por frequentar a escola, que começa em setembro, conta a mãe, Angela Formosa.

A notícia é avançada pela estação de televisão britânica BBC.

As meninas nasceram no hospital da University College of London em 2012 com um problema que atinge um em cada 200 mil nascimentos.

Horas depois da cesariana, Rosie e Ruby foram levadas para o principal hospital infantil da capital britânica, o Great Ormond Street, onde foi feita a cirurgia de separação, um procedimento urgente já que as crianças estão em risco de vida por causa de um bloqueio intestinal.

"São muito parecidas, são alegres, teimosas e determinadas, o que na verdade eu já sabia quando estavam na minha barriga por causa do modo como cresceram e sobreviveram", explica a mãe citada pela BBC.

Duas crianças que nasceram nos arredores de Damasco, capital da Síria, em julho não tiveram a mesma sorte. Morreram na semana passada, um dia depois de completarem um mês de vida, à espera de uma cirurgia e de tratamento médico num hospital estrangeiro.

A equipa do cirurgião pediátrico português António Gentil Martins ofereceu-se para receber e operar as duas crianças, mas os bebés acabaram por não sair da Síria, um país mergulhado numa violenta guerra civil desde março de 2011.

Veja ainda: As imagens de um menino sírio que estão a chocar o mundo

Saiba tambémAs frases mais ridículas ouvidas pelos médicos