Andrew Hyland, do Roswell Park Cancer Institute, em Buffalo, no estado de Nova Iorque, principal autor do estudo agora apresentado, adianta que investigações anteriores já tinham confirmado a ligação entre o fumo de tabaco e complicações na reprodução humana.

Porém, "a literatura não era clara particularmente em relação ao fumo passivo", relata Hyland à agência de notícias Reuters.

Os cientistas analisaram dados recolhidos a partir de questionários a 88.732 mulheres norte-americanas entre os 50 e os 79 anos. O estudo foi publicado no jornal médico Tobacco Control.

Do total de mulheres analisadas, 15% apresentaram critérios compatíveis com infertilidade e 45% com menopausa precoce, processo que sucede antes dos 50 anos.

As mulheres que fumaram ativamente eram 14% mais propensas à infertilidade e apresentavam uma tendência 26% maior para desenvolver menopausa precoce.

Já as mulheres que nunca fumaram mas que estiveram expostas ao fumo de tabaco eram 18% mais propensas a terem problemas para engravidar e a desenvolverem menopausa precoce.