19 de março de 2014 - 10h28
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai dar conhecimento às autoridades de Bruxelas sobre a polémica do amianto nos edifícios públicos em Portugal , esta quarta-feira, avança a edição de hoje do jornal Público.
A federação vai fazer uma queixa ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, aos comissários do Ambiente, Janez Potocnik, e da Educação, Jan Figei, e ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. Em causa está o facto de o Governo português ainda não ter divulgado dados sobre as escolas que contêm amianto nos seus materiais de construção, material potencialmente perigoso para a saúde.
O amianto é uma substância cancerígena utilizada durante décadas em materiais de construção civil, sobretudo como isolante térmico e acústico e todas as formas de amianto estão proibidas na União Europeia desde 2005. Além disso, a Assembleia da República reclama, desde 2002, junto dos Governos, a identificação dos edifícios públicos com este material. 
Listas inconclusivas
O Ministério da Educação possui, desde 2007, listagens com 739 escolas com cobertura de fibrocimento - material que pode conter até 20% de amianto -, mas incompletas e pouco elucidativas sobre a existência ou não de risco para os alunos e funcionários. 
Entretanto, mais de uma centena de escolas foi já alvo de obras para a remoção do fibrocimento, segundo informou na segunda-feira Nuno Crato. À agência Lusa, o ministro da Educação e Ciência, disse ainda que a lista das escolas com amianto “será divulgada quando estiver perfeitamente completa”.

SAPO Saúde

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