A ação judicial menciona os laboratórios americanos Johnson & Johnson, Allergan, Purdue Pharma e Endo Health Solutions, assim como o israelita Teva, especializado em genéricos, indicou o escritório do procurador público.

"Estes fabricantes de medicamentos fizeram acreditar (...) que os opiáceos não causavam dependência, que o vício era fácil de tratar ou que se podia ser tratado com ainda mais opiáceos", assegurou em comunicado o procurador Mike DeWine.

Ohio quer que os cinco grupos farmacêuticos admitam culpa no caso e indemnizem o Estado e os milhares de pacientes medicados.

Segundo o comunicado, as práticas "fraudulentas" e marketing "enganoso" dos laboratórios contribuíram para "acelerar" a prescrição de opiáceos e alimentar a crise de saúde mental no país.

No estado do Ohio, pelo menos 1.155 pessoas morreram em 2015 por overdose de fentanil, um potente analgésico opioide, o dobro relativamente a 2014, segundo dados oficiais.

Nos Estados Unidos, mais de 15.000 pessoas morreram de overdose de medicamentos em 2015, segundo os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

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