A notícia é avançada esta sexta-feira pelo jornal Público.

A carência de psicólogos sente-se sobretudo nos cuidados de saúde primários, onde existem apenas 213, menos de metade do que os que trabalham nos hospitais públicos (458).

Por outro lado, a distribuição destes profissionais é heterogénea. Enquanto em Lisboa e Vale do Tejo são quase três centenas no SNS, no Norte, com idêntica população, não chegam aos 200.

Os números são oficiais e estão pela primeira vez disponíveis no relatório de um grupo de trabalho a quem o Governo pediu para propor modelos de organização nesta área, escreve o referido jornal.

O documento foi colocado esta sexta-feira em consulta pública.

Segundo o grupo de trabalho é preciso criar núcleos de psicologia nos cuidados de saúde primários e unidades ou serviços específicos nos hospitais públicos.

Os especialistas sugerem ainda que se defina uma quota anual para acolher psicólogos estagiários.

"Há poucos psicólogos, sobretudo nos cuidados de saúde primários", comenta o psiquiatra Daniel Sampaio ao jornal Público.