A campanha, que deveria terminar em julho, examinou já 32.729 pessoas, das quais 111 são suspeitas de estarem afetadas pela doença, disseram os integrantes da equipa, cuja identificação não foi avançada pela agência noticiosa angolana, Angop.

As províncias angolanas do Uíge, com 60 casos, e do Zaire, com 23 casos, foram as que registaram mais casos suspeitos, sendo ainda endémicas as regiões do Bengo, Cuanza Sul, Malange, Cuanza Norte e Luanda.

Iniciada a 25 de janeiro, a campanha tem como meta atingir mais de 25 mil pessoas, trabalho a ser efetuado por 14 equipas móveis, cada uma composta por quatro técnicos.

A tripanossomíase é uma doença endémica em Angola, tendo em 2016 sido notificados 19 novos casos em pessoas que procuraram voluntariamente Centros de Diagnóstico e Tratamento, contudo, o número não reflete a realidade do país.

A doença do sono em Angola tem registado fases de diminuição da sua incidência e de aumento, disse recentemente o ministro da Saúde angolano, Luís Gomes Sambo.

De acordo com o ministro, neste momento a doença está num processo de controlo, mas a enfermidade ainda está presente em Angola, havendo necessidade de mais trabalho para a sua eliminação.