Segundo a diretora da Urgência os casos menos urgentes, triados com senhas azuis e verdes, estavam por volta das 12:00 com três horas de espera, demora que se ficou a dever à falta de uma médica por motivos de saúde.

“Onde a situação se complicou foi com os utentes com senhas verdes e azuis e ficou a dever-se ao facto de uma médica ter faltado por motivos de saúde. Pelas 12:00, a espera era de cerca de três horas para esses doentes, enquanto na Medicina havia dois doentes com senha laranja com cerca de 20 minutos de espera e na Cirurgia apenas um, triado como amarelo, com cerca de 40 minutos e na Ortopedia não havia ninguém sem ser atendido”, disse à Lusa a mesma fonte.

O movimento na urgência foi considerado “normal para uma segunda-feira, que é o dia da semana habitualmente com maior afluência”, pelo que a falta de uma clínica geral se repercutiu nos tempos de espera.

A entrada ao serviço de mais um médico, pelas 14h00 deverá aliviar a situação, segundo a fonte hospitalar, estando a ser diligenciada também a substituição da médica em falta.