29 de maio de 2013 - 15h19
A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo detetou vários serviços hospitalares com apenas um elemento, que era chefe do serviço, revelou o seu presidente.
Luís Cunha Ribeiro falava na audição na Comissão Parlamentar de Saúde, durante a qual criticou a existência destes serviços “que nem são bem serviços”.
O presidente desta ARS revelou que alguns desses serviços em que o chefe é o único elemento da equipa foram identificados em vários hospitais, como o de Setúbal e de Barreiro Montijo.
“Esse chefe de serviço tem de se ver ao espelho para reunir com a equipa”, ironizou Luís Cunha Ribeiro, que defende a concentração de serviços para resolver este problema que, adiantou, arrasta-se há anos.
O caso surgiu a propósito da reorganização dos serviços de urgência noturna hospitalar, na área do grande trauma, que passarão a ser assegurados nos hospitais de Santa Maria e São José.
A ideia é concretizar a medida a 01 de julho, embora o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo tenha assumido que esta só avança com o acordo dos conselhos de administração dos hospitais.
No caso de não concordarem, avançou, algumas urgências hospitalares poderão deixar de não assegurar o atendimento noturno nesta área, devido à falta de pessoal.

Lusa