A investigação, conduzida por Keith Diaz, do Departamento de Medicina da Universidade Columbia, em Nova Iorque (EUA), baseou-se numa amostra de 8.000 pessoas.

De acordo com o estudo, existe uma relação direta entre o tempo que passamos sentados e o risco de mortalidade precoce: à medida que esse tempo aumenta, também cresce o risco de morte prematura. Para medir esse tempo, a equipa de investigadores recorreu a acelerómetros e concluiu que em média passados 12,3 horas sentados durante as 16 horas que passamos acordados.

No entanto, os investigadores descobriram que as pessoas que se levantam pelo menos uma vez a cada 30 minutos estavam menos propensas a morrer de morte prematura, sugerindo assim uma possível contra-medida.

Os resultados do estudo indicaram que, em geral, o risco de morte dos participantes aumentou em conjunto com o tempo total que passavam sentados, independentemente da idade, sexo, raça, índice de massa corporal ou hábitos de exercício. "Para dar um número específico, aqueles que se sentaram por mais de 13 horas por dia tiveram um risco duas vezes superior em relação àqueles que se sentaram menos de 11 horas por dia", comentou o investigador à cadeia de televisão americana CNN.

Os resultados indicam ainda que aqueles que se sentam menos de 30 minutos apresentaram um risco de morte 55% inferior do que as pessoas que ficam sentadas por períodos superiores a meia hora. "Deveria existir uma diretriz mais específica, que dissesse: Por cada 30 minutos consecutivos sentado, levante-se e caminhe durante cinco minutos, em ritmo acelerado", acrescenta Keith Diaz.

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