23 de abril de 2014 - 17h55
O Estado terminou o protocolo com o Hospital da Cruz Vermelha, não estando previsto o encaminhamento de doentes este ano, revelou à Lusa fonte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e da unidade de saúde.
Nos últimos anos, os valores do protocolo tinham diminuído: 21 milhões de euros em 2010, 14 milhões em 2011 e 7,6 milhões de euros em 2012 e 2013.
Para 2014 não está previsto qualquer valor, informação avançada pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo e também por fonte do Hospital da Cruz Vermelha.
Fonte da unidade de saúde adiantou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a encaminhar doentes para outras instituições a preços que, garantiu, são mais elevados.
Em novembro de 2012, num despacho publicado em Diário da República, o Estado justificava a celebração do protocolo com o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (no valor de 7,6 milhões de euros) com o facto de o Serviço Nacional de Saúde não ter “suficiente capacidade instalada” em áreas como cirurgia pediátrica cardiotorácica.
No despacho lia-se que ARS de Lisboa e Vale do Tejo tinha procedido à “avaliação das necessidades para as quais o SNS não possui ainda suficiente capacidade instalada que permita conferir resposta às crescentes necessidades dos utentes” da região “em tempo adequado”.
Esta avaliação revelou “indispensável a celebração de um acordo de cooperação com a CVP, nomeadamente nas áreas do rastreio da retinopatia diabética, do cancro da mama, da cirurgia pediátrica cardiotorácica, da oftalmologia, da ortopedia e da cirurgia vascular”.
Lusa