O anúncio foi festo hoje, de manhã, pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, que visitou as obras em curso no CHVNG/E, um centro hospitalar que faz cerca de 180 mil atendimentos de urgência ao ano e em média atende 500 pessoas por dia também nos serviços de emergência.

A primeira fase de obras de um projeto dividido em três etapas ficará concluída em outubro e contempla a construção de um novo edifício, bem como ligações internas entre os espaços existentes e compra de equipamentos, num investimento total de 13 milhões de euros, sete dos quais oriundos do ON.2 - O Novo Norte.

Quanto à segunda fase, esta engloba a construção de uma nova unidade de emergência médica, serviços de apoio para tratamento, cuidados intensivos e cuidados polivalentes e a criação de novos acessos ao hospital.

Para que esta segunda etapa se materialize o CHVNG/E vai contar com seis milhões de euros de fundos europeus e um reforço de 5,3 milhões no seu capital atual, somando-se a participação da autarquia de Gaia à qual caberá investir na malha viária, num investimento na ordem dos dois milhões.

No total, somando capitais próprios do CHVNG/E, a obra deverá custar entre 14 a 15 milhões de euros, conforme confirmou esta manhã o presidente do Conselho de Administração, Silvério Cordeiro, não negando que sem o apoio hoje confirmado pela tutela existia o risco da obra parar.

"Mas com esta notícia estamos satisfeitos e confiantes no serviço que prestamos à população. Estamos mais sossegados", disse Silvério Cordeiro.

O despacho que concretizará o reforço de capital será publicado esta semana em conjunto pelos Ministérios das Finanças e da Saúde.

Questionado sobre quando haverá obra no terreno no que se refere à segunda fase, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, mostrou expectativa de que os procedimentos concursais estejam concluídos entre novembro e janeiro. A empreitada deverá demorar um ano.

Também participaram na visita desta manhã o presidente da câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues e o vice-presidente da autarquia de Espinho, Vicente Pinto, que sublinharam a importância do CHVNG/E para a assistência médica a cerca de 350 mil pessoas.

O autarca de Gaia referiu mesmo que este hospital é o "grande bastião" dos serviços de saúde a sul do rio Douro, tendo confirmado, "apesar do investimento significar um enorme esforço", o envolvimento da câmara nesta empreitada através da construção de novos acessos.