"O mundo fez grandes progressos no campo da saúde, mas agora o desafio passa por encontrar caminhos mais efetivos para prevenir ou tratar as principais causas de doenças ou incapacidades", assinalou Theo Vos, professor do Instituto para a Avaliação e Medição da Saúde (IHME na sigla inglesa), nos Estados Unidos (EUA), citado pela agência de notícias espanhola (EFE).

O avanço no número de anos que as pessoas podem viver em termos mundiais deve-se em grande medida à queda da mortalidade provocada por doenças como a sida e a malária na última década, bem como graças aos avanços no tratamento de desordens durante a gravidez, nos recém-nascidos e nas disfunções nutricionais.

Outras regiões números mantêm-se inalterados

Apesar do aumento da esperança média de vida ser uma realidade na maioria dos países do mundo, em nações como o Botsvana, no Belize e na Síria, o número de anos que os seus cidadãos vivem em média sem doenças graves permaneceu semelhante entre 1990 e 2013.

E noutros países, como a África do Sul, o Paraguai e a Bielorússia, a esperança de vida saudável baixou nos 23 anos anteriores a 2013, ano a que se reportam os últimos dados do estudo divulgado pela revista médica publicada no Reino Unido.

Já na Nicarágua e no Camboja, as pessoas viviam em 2013 com boa saúde uma média de 14,7 e 13,9 anos mais do que em 1990.

O Japão é o país do mundo que registou em 2013 uma maior expectativa de vida saudável: os homens vivem em média 71,1 anos saudáveis (80,05 anos no total), ao passo que nas mulheres a média é de 75,56 anos (com uma esperança média de vida de 86,39 anos).

Depois do país nipónico, nesta lista, surgem Singapura, Andorra, Islândia, Chipre, Israel, França, Itália, Coreia do Sul e Canadá.

No extremo oposto surge o Lesoto, onde os cidadãos vivem em média menos anos saudáveis: 40,06 anos os homens e 44,01 anos as mulheres.

Os países que completam o lote das nações com menor esperança de vida saudável são a Suazilândia, a República Centroafricana, a Guiné-Bissau, o Zimbabué, Moçambique, o Afeganistão, o Chade, o Sudão do Sul e a Zâmbia.