"É fundamental agir agora ao nível da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do sistema de saúde global, antes de a dinâmica política atual se extinguir", alertaram os peritos do Instituto O'Neill para a Saúde Global, com sede em Washington, na revista médica britânica The Lancet.

As sugestões incluem a duplicação, dentro de cinco anos, do orçamento da organização, que está atualmente em quatro biliões de dólares (3,5 mil milhões de euros).

Os especialistas defenderam a criação de um fundo de emergência específico para financiar o combate à epidemia quando surgir o próximo surto.

O balanço da epidemia de Ébola, que atinge desde o ano passado três países da África Ocidental (Libéria, Serra Leoa e Guiné), já ultrapassou os 11 mil mortos, quase metade das 26.500 pessoas infetadas com o vírus, segundo o último relatório publicado na quinta-feira pela OMS.