Artur Vieira, subdiretor do Agrupamento de Escolas Damião de Góis, confirmou à agência Lusa que os rastreios alargados a toda a comunidade escolar efetuados pela Saúde Pública "começaram hoje e vão decorrer na próxima segunda-feira e no dia 05 de maio".

Os alunos são os primeiros a ser sujeitos ao teste da prova tuberculínica e a exames complementares de diagnóstico, seguindo-se os professores e funcionários da escola, para quem vão ser agendadas novas datas.

A escola tem 1.100 alunos, 120 professores e 50 funcionários.

Nos últimos meses, a tuberculose foi diagnosticada em três alunos. O primeiro caso ocorreu em agosto, o segundo em dezembro e o último em meados de março, informou subdiretor do agrupamento.

A delegada regional adjunta de saúde pública da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Elsa Soares, confirmou à agência Lusa os três casos e esclareceu que os rastreios estão a ser efetuados como "medida cautelar", uma vez que "a situação está controlada" e "não há suspeita de novos casos dentro ou fora da escola".

"São casos pontuais e não se pode falar em surto", sublinhou a responsável da ARSLVT.

Os rastreios "são medidas rotineiras consideradas suficientes para acalmar as pessoas e a Saúde Pública ter uma noção mais correta da situação", esclareceu Elsa Soares, acrescentando que os casos diagnosticados na área da ARSLVT "são os expectáveis" nos meios urbanos pelas entidades de saúde e que a incidência da doença está a diminuir.