"Foi decidido alargar a administração deste medicamento para outros locais de tratamento. Começámos por Guéckédou, a partir de hoje vamos estender à prefeitura N'Zérékoré e, há três dias, começámos em Coyah", a leste da capital, disse o mesmo responsável, citado pela agência France Presse.

"Anunciámos, no início desta doença, que não havia vacina, não havia nenhuma droga contra o Ébola, mas, graças às pesquisas, temos agora um medicamento que abre um caminho de esperança" afirmou, lembrando que o antiviral vai ser usado em hospitais ou farmácias.

Saboka Keita falava numa conferência de imprensa conjunta, em Conakry, com o coordenador francês da luta contra o Ébola, Jean-François Delfraissy, e o presidente do instituto nacional de saúde e pesquisa médica(INSERM), Yves Levy, que apresentou às autoridades guineenses os primeiros resultados dos testes supervisionados pelo INSERM.

De acordo com Yves Levy, "não pode ser uma droga amplamente distribuída, porque este primeiro resultado traduz uma esperança, mas uma esperança muito frágil", cujos resultados têm de ser acompanhados nos próximos meses, nomeadamente quanto à sua tolerância e à sua eficácia nos doentes.