12 de agosto de 2014 - 09h56
O padre Miguel Pajares, infetado com o vírus Ébola, morreu hoje no hospital Carlos III, em Madrid, disseram fontes sanitárias à agência noticiosa espanhola EFE.
Miguel Pajares chegou na quinta-feira passada a Madrid, depois de ter sido repatriado da Libéria, onde contraíu a doença.
A epidemia de febre hemorrágica Ébola, que afeta a região da África Ocidental, já fez mais de mil mortos, em 1.848 casos suspeitos, de acordo com o último balanço da Organização Mundial de Saúde, atualizado na noite de segunda-feira.
Foram registados 11 novos casos e seis mortos na Guiné-Conacri, 45 novos casos e 29 mortos na Libéria, e 13 novos casos e 17 óbitos na Serra Leoa, não tendo sido registados novos casos ou vítimas mortais na Nigéria.
O vírus Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue, secreções de órgãos ou fluidos corporais de pessoas ou animais infetados. Não há vacina conhecida para a doença. 
A febre hemorrágica provocada por este vírus é uma doença infecciosa grave identificada pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo (antigo Zaire) perto do rio Ébola, daí o nome. 
A incubação da doença pode levar até 21 dias e a mortalidade varia entre os 25% e os 90%, dependendo da estirpe.
Na segunda-feira (11.08), a Organização Mundial de Saúde aumentou para 1.013 o número de mortos proveniente do mais recente surto do Ébola.
Por SAPO Saúde com agências