11 de julho de 2014 - 17h33
A Organização Mundial de Saúde (OMS) contou 21 mortos e detetou 44 novos casos de infeção com o vírus Ébola nos últimos dias, indicando hoje em Genebra que a epidemia continua a avançar de forma preocupante.
Em comunicado, a OMS aponta a Serra Leoa, com 32 novos casos e 15 mortes, e a Libéria, com 11 casos e quatro mortes, como as situações mais preocupantes, indicando ainda que detetou um novo caso e duas mortes na Guiné-Conacri.
No total, estes três países atualmente afetados pelo surto de Ébola contabilizam 888 casos e registaram-se 539 mortes.
O assessor da OMS Dan Epstein disse à Lusa que "os doentes que procurarem cuidados numa clínica ainda têm uma possibilidade de sobreviver", apesar de não haver vacina ou cura.
Geralmente, os serviços de saúde tratam os sintomas, como a febre, as dores e a desidratação e colocam os pacientes em isolamento visto a rapidez de propagação do ébola.
O vírus ébola é transmitido pelo contacto direto com o sangue, fluidos corporais como o suor, tecidos infetados, e através do consumo de carne de animais selvagens.
O assessor da OMS destacou ainda o problema dos ritos funerários que implicam pessoas falecidas com ébola.
Estes ritos comportam grandes riscos de contaminação para os familiares que mantêm um contacto muito próximo com o corpo, indicou.
A OMS suspeita que o epicentro da Epidemia se encontra na Guiné-Conacri, na zona de Gueckedou, que faz fronteira com a Libéria e a Serra Leoa, dado que os primeiros casos aconteceram naquela região.
Para limitar a propagação da epidemia, um centro de coordenação abriu em Guiné-Conacri, conforme se decidiu na recente reunião ministerial de urgência em Accra, Senegal.
Por SAPO Saúde com Lusa

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