O tempo de espera para fazer uma ressonância magnética através do Serviço Nacional de Saúde (SNS) varia de hospital para hospital, mas pode chegar a um período de espera de 16 meses. É o caso do Hospital de São José, em Lisboa, avança esta segunda-feira (31/10) a edição impressa do Diário de Notícias. Um prazo considerado "inaceitável" pelos médicos, escreve o jornal.

As razões deste tempo de espera assentam na saída de profissionais do serviço público, quer para o serviço privado ou estrangeiro quer para a reforma. Também a integração de outras unidades no mesmo centro hospitalar e a degradação de algum equipamento prejudicam o serviço, escreve o Diário de Notícias.

No hospital Santo António, a marcação de uma consulta pode demorar seis meses e no hospital universitário de Coimbra a espera prolonga-se, em média, até aos quatro meses. O hospital Santa Maria, em Lisboa, e o São João, no Porto, não responderam.

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De acordo com o conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central existem três equipamentos a trabalhar 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, que resultam em cerca de 14 mil ressonâncias magnéticas por ano.

Por sua vez, o Centro Hospitalar do Porto, que inclui o Hospital de Santo António, explica que os pedidos aumentaram nos últimos anos com a integração de outros hospitais e da crescente atividade de oncologia.

Para combater as listas de esperam estão a fazer "ressonâncias de rotina das 8h às 23h, em dias úteis e ao sábado, num total de 12 mil por ano.