A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Diário de Notícias.

As farmácias reclamam uma dívida de 100 milhões de euros ao Ministério da Saúde. Em causa está a falta de pagamento da comparticipação de medicamentos, e os atrasos registam-se em três administrações regionais de saúde (ARS): Norte, Centro e Alentejo. É a Norte que está a principal fatia da dívida: 70 milhões de euros.

Os últimos dados da Associação Nacional de Farmácias (ANF) dão conta de 512 farmácias em situação de insolvência ou penhora.

A comparticipação de medicamentos é o valor que o Estado assume pagar quando os utentes adquirem fármacos com receita médica. Este valor deve ser reembolsado pelas ARS às Farmácias até 40 dias.

Os atrasos têm sido usuais nos últimos anos, embora o valor atualmente em dívida seja o maior desde 2005, ano em que as comparticipações por pagar atingiram 160 milhões de euros.

Fonte do Ministério da Saúde disse que o gabinete de Leal da Costa está "preocupado" com os atrasos e espera "que a situação seja devidamente acautelada e resolvida".