O estudo descobriu que a taxa de mortalidade entre pessoas que aderiram mais seriamente ao regime das proteínas era 12% maior, ao longo de aproximadamente duas décadas, do que entre aqueles que consumiram dietas ricas em hidratos de carbono. Mas as taxas de mortalidade variavam, dependendo das fontes de proteína e gordura usadas para substituir os hidratos de carbono.

As pessoas que retiravam mais proteínas e gordura de fontes vegetais, como feijões e nozes, apresentaram uma probabilidade 20% menor de morrer ao longo do período do que as pessoas numa dieta com alto teor de hidratos de carbono.
Mas aqueles que obtinham a maioria de sua proteína e gordura de fontes animais, como carnes vermelhas e processadas, tinham 14% mais probabilidade de morrer de doenças cardíacas e 28% mais probabilidades de morrer de câncer, segundo a análise.

O estudo, publicado em 7 de Setembro em "Annals of Internal Medicine", analisou dados de mais de 85 mil mulheres saudáveis, entre 34 e 59 anos, que participaram do Estudo de Saúde das Enfermeiras, e quase 45 mil homens entre 40 e 75 anos que participaram no Estudo de Acompanhamento dos Profissionais de Saúde. Os participantes responderam a questionários a cada quatro anos.

"Se as pessoas querem seguir uma dieta de baixo consumo de hidratos de carbono, isto pode proporcionar alguma direcção", disse a principal autora do artigo, Teresa T. Fung, professora associada de nutrição no Simmons College, em Boston, "mas provavelmente deveriam comer menos carne".

Fonte:  New York Times