Segundo a Monitorização mensal do consumo de medicamentos no ambulatório do SNS, este aumento deveu-se à “introdução dos valores dos subsistemas públicos no SNS”.

Sem a despesa com estes subsistemas, a despesa do SNS diminuiu 0,2%, lê-se no documento.

“Outro fator que explica o aumento dos encargos do SNS e dos utentes em valor absoluto foi o aumento do número de embalagens dispensadas, que atingiu em 2014 os 153 milhões, mais 2,6% que em 2013”.

De acordo com o Infarmed, “o encargo médio do utente por embalagem diminuiu 0,6%, sendo de 4,59 euros em 2014”.

Neste período, os grupos terapêuticos com maior peso na despesa do SNS foram os antidiabéticos orais (13,7%) e os anti-hipertensores com ação no eixo renina angiotensina (10,2%).

O Infarmed sublinha “o contínuo aumento da quota de medicamentos genéricos no SNS”, com a quota a atingir os 46,5% (44,7% em 2013).

O ano de 2014 terminou com uma quota de 47% em dezembro, “a mais elevada registada até à data”.