Esta garantia foi dada depois de a Ordem dos Médicos do Centro ter denunciado que o edifício onde funciona a Unidade de Saúde Familiar (USF) CelaSaúde se encontra degradado, colocando em risco a saúde dos profissionais e dos utentes.

Segundo a ARSC, a intervenção prevista "passará pela remodelação dos blocos A e B a nível de coberturas, fachadas e vãos exteriores, obras no interior de ambos os blocos, instalação de aquecimento, ventilação e ar condicionado no valor global de 1,8 mil euros". "Esta intervenção inclui a criação/instalação de uma unidade de saúde familiar no bloco B", acrescenta.

A ARSC nega a existência de “esgotos a escorrerem pelas paredes” e refere desconhecer a perda de lotes de vacinas naquela unidade de saúde.

Num comunicado enviado à agência Lusa, a Ordem dos Médicos do Centro referiu que, no edifício onde funciona a USF CelaSaúde, "os esgotos escorrem pelas paredes exteriores, as janelas estão podres, há fissuras no teto de vários gabinetes e infiltrações no pavimento", entre outros problemas.

"As condições são de tal modo adversas e com tal gravidade que é urgente realizar as obras há muito prometidas pela Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) que, sistematicamente, não cumpre o que promete. Estamos perante uma ARSC despreocupada, opaca e insensível", lamentou o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.

No "vasto rol de problemas" apontados ao edifício, estavam também a falta do sistema de deteção de incêndios e a insuficiente rede de frio, que "já provocou perda de lotes de vacinas".

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