A BEBÉ VIDA, banco familiar português de criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical, está totalmente solidária com a situação angustiante pela qual está a passar o pequeno Gustavo Martins, filho do atleta Carlos Martins e, por isso, lança uma mensagem de apelo a todos os seus clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores para que se inscrevam na recolha de amostras de sangue para análise da compatibilidade de medula óssea. 

Todos os indivíduos saudáveis podem ser dadores, desde que tenham entre 18 e 45 anos, altura superior a 1,50m, peso superior a 50kg e que não sejam portadores de doenças crónicas ou auto-imunes e não tenham recebido uma transfusão de sangue desde 1980.

Contudo, para que uma equipa do Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE) se desloque ao Laboratório da BEBÉ VIDA, no Porto (na Avenida de França, nº 476/486) e proceda à recolha de amostras de sangue, é necessária a pré-inscrição de 60 dadores. As pré-inscrições podem ser feitas através do número de telefone 707 20 10 18 ou do email dcm@bebevida.com.

O pequeno Gustavo Martins sofre de uma doença rara, chamada aplasia medular, só ultrapassável com um transplante de medula óssea, mas nenhum familiar é compatível e as probabilidades de ser encontrado um dador compatível são de um em cem mil.

“O Gustavo necessita urgentemente de um dador compatível e a BEBÉ VIDA quer muito ajudá-lo a encontrar esta pessoa. Esperamos que os nossos clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores se sensibilizem com esta causa e que esta ação sirva não só o filho do Carlos Martins como outros doentes que aguardam por um dador compatível”, afirma Sílvia Martins, Administradora da BEBÉ VIDA.

A aplasia medular é uma doença grave que se manifesta através de anemias, infecções contínuas ou hemorragias. A medula óssea deixa de produzir os componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas e leucócitos) que são responsáveis pelo transporte de oxigénio, produção de anticorpos e coagulação do sangue.

Para mais informações, consulte www.bebevida.pt.

NOTA: Todas as pessoas que se inscrevam para a colheita de uma amostra de sangue com o objectivo de ajudar esta causa, ficarão inscritas como dadores no Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE), ou seja, a sua amostra será disponibilizada para ajudar qualquer pessoa que necessite de um transplante de medula óssea. Contudo, o facto de ser recolhida uma amostra de sangue para a realização de testes de compatibilidade de medula óssea, não obriga ninguém a prosseguir com a doação, caso a compatibilidade seja positiva.

Sobre a Aplasia Medular
A aplasia medular é uma doença caracterizada por uma disfunção da medula óssea. O diagnóstico da aplasia medular é feito através de alguns exames, nos quais se analisam a medula óssea e o sangue.

A medula óssea é responsável pela produção dos componentes sanguíneos (hemácias ou glóbulos vermelhos, leucócitos ou glóbulos brancos e plaquetas). As hemácias são responsáveis por transportar o oxigénio dos pulmões a todas as partes do corpo. Os leucócitos são responsáveis pela protecção do corpo, produzindo anticorpos contra as infecções de que é alvo. As plaquetas são responsáveis pela coagulação do sangue, isto é, controlam hemorragias, formando coágulos nas áreas lesadas.

A produção das células sanguíneas é imprescindível durante toda a vida, pois cada uma dessas células tem duração limitada e necessita ser reposta continuamente. Assim, quando a produção dessas células não ocorre em função da falência da medula óssea, tornando muito baixos os níveis dessas células no sangue, surgem sintomas como anemia (palidez); infeções contínuas e hemorragias graves que colocam o indivíduo em risco de vida.

A aplasia medular é uma doença muito grave que pode ser considerada adquirida ou congénita. A aplasia adquirida é geralmente aquela que é causada pela utilização de certos medicamentos ou drogas ilícitas, ou contacto com químicos e inseticidas. Por sua vez, a aplasia congénita, por exemplo a anemia de Fanconi, é aquela que ocorre devido a uma mutação genética conhecida, levando ao quadro de falência medular.

Uma opção de tratamento contra a aplasia medular é o transplante de medula óssea, podendo ser o doador um familiar ou um dador não aparentado (a hipótese de compatibilidade entre irmãos é igual a 25%, já para um doador desconhecido as hipóteses caem para uma em cem mil). Contudo, antes do paciente receber a doação da medula, deve submeter-se a um tratamento de quimioterapia, através de medicamentos por via oral ou intravenosa.

30 de novembro de 2011

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