Já se sabia que filhos de mães obesas ou com excesso de peso são mais propensos a terem peso a mais, provavelmente por causa do estilo de vida, mas também pela predisposição genética para ganhar peso, explica professora Yvonne Kelly, líder do estudo em causa.

A investigação da Universidade College London mostra que padrões irregulares de sono e a supressão de refeições importantes podem influenciar o ganho de peso pelo aumento do apetite e pelo consumo de alimentos energéticos.

O estudo, publicado no jornal científico “Pediatrics”, é o primeiro no Reino Unido a observar os padrões de desenvolvimento do índice de massa corporal (IMC) nos primeiros dez anos de vida. Os dados foram recolhidos quando as crianças tinham 3, 5, 7 e 11 anos.

A obesidade é um problema grave que afeta cada vez mais crianças e adolescentes, com impactos no bem-estar psicossocial e físico.

Um estudo sobre obesidade em crianças do primeiro ciclo concluiu que Portugal é um dos países com maior prevalência do problema, entre 17 países europeus, indica Ana Rito, investigadora do sistema de vigilância europeu da Organização Mundial de Saúde. A obesidade afeta 14,6% das crianças portuguesas com idades entre os 6 e os 9 anos e 21% apresentam sinais de pré-obesidade, indica o último estudo conhecido do Sistema de Vigilância Nutricional Infantil (COSI Portugal) realizado em 2010.

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