A notícia é avançada pela edição impressa desta segunda-feira do Jornal de Notícias.

O imposto sobre os refrigerantes está a mudar os hábitos de consumo dos portugueses. Em seis meses, as vendas das bebidas mais açucaradas caíram 25%, enquanto as das menos açucaradas subiram na mesma proporção, escreve o referido jornal.

O Ministério da Saúde aplaude os resultados, mas quer ir mais longe, adianta ainda o diário. A tutela quer alargar proibição da venda de alimentos prejudiciais a bares e cantinas dos hospitais.

Segundo declarações de Fernando Araújo, secretário de Estado adjunto da Saúde ao JN, no relatódio da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que vai ser publicado no final do ano, Portugal surge como o país da Europa com a maior prevalência de diabetes.

O sal é agora a próxima batalha do Governo. De acordo com Fernando Araújo, o primeiro objetivo é negociar com a restauração e com a indústria do pão de modo a que se comesse a cortar no sal.

Em Portugal, o consumo de sal é o dobro do recomendado. O aconselhado é de 5 gramas por dia e os portugueses consomem cerca de 11 gramas, adiantou o secretário de Estado ao JN.

A lei que proíbe os alimentos nocivos em máquinas de venda rápida entrou em vigor em setembro de 2016 e previa um período de transição para os fornecedores até março de 2017.

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