Este terceiro caso, notificado através do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), refere-se a um doente que se encontra internado no Centro Hospitalar de São João, no Porto, com “estado clínico considerado estável”.

A DGS adianta que se mantém o nível de alerta, “uma vez que coincide com o último dia do período de incubação correspondente à desinfeção das torres (de arrefecimento de ar-condicionado) suspeitas”.

A autoridade de saúde reitera que “a população residente no concelho da Maia não precisa de tomar cuidados adicionais” e acrescenta que “os trabalhos conduzidos pela Inspeção-Geral do Ambiente (IGAMAOT) confirmam que a unidade fabril está em condições de continuar a laboração”.

Isto porque “os trabalhos de desinfeção entretanto concluídos revelaram amostras sem contaminação, segundo o Instituto Ricardo Jorge”, segundo o comunicado da DGS.

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A Direção-Geral de Saúde (DGS) disse na terça-feira que, desde novembro de 2016, tinham sido identificados dois casos de “doença dos legionários” em trabalhadores da Empresa Sakthi Portugal, na Maia, estando outros seis “em estudo”.

Um estudo ambiental, que incluiu a colheita de água em vários locais da fábrica, confirmou a “presença de colonização por bactérias do género Legionella” em torres de arrefecimento, referiu em comunicado.

Os administradores da empresa foram informados sobre os riscos e o funcionamento das torres suspeitas suspenso para a realização de tratamentos químicos de desinfeção, adiantou a DGS.

Para além destes dois casos, a DGS explicou que foram identificados mais seis casos de “doença dos legionários” que, de acordo com os inquéritos epidemiológicos, não podem ainda ser associados “à mesma fonte”.

Estas 22 doenças são no mínimo muito estranhas