Segundo o executivo comunitário, o surto de Ébola na África ocidental “ameaça inverter anos de progresso na educação”, já que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 9,4 milhões de crianças vivem em áreas afetadas pelo vírus e, destas, cerca de 6 milhões foram forçadas a deixar a escola devido à crise.

Outra vertente do apoio será ao nível de cuidados psicossociais, já que, aponta Bruxelas, muitas crianças “ficaram traumatizadas pelas consequências da doença e algumas estão a experimentar uma estigmatização, sendo discriminadas ou mesmo ameaçadas pelas suas comunidades”.

Este apoio da UE, que faz parte de um financiamento global de 11 milhões de euros destinado este ano a projetos educacionais em zonas de conflito, será canalizado através de projetos implementados pela Unicef e pela organização Save the Children, na Guiné Conacri e na Serra Leoa, recebendo cada qual meio milhão de euros.