De acordo com um boletim epidemiológico extraordinário, divulgado no site do INS, no "acumulado de 2014-2015 foram reportados 43 prováveis ​​mortes" por Chikungunya na Colômbia e "depois de fazer a unidade de análise, um caso fatal foi descartado (...), 25 foram confirmados e 17 permanecem em avaliação".

"As mortes confirmadas procedem das seguintes regiões: Norte de Santander (dez), Cundinamarca (seis), Huila (três), Tolima (dois), Sucre (dois), Barranquilla (um) e Cartagena (um)", explicou a autoridade sanitária.

Com isso, a maior parte dos casos de morte estão concentrados no Norte de Santander, um departamento no leste da fronteira com a Colômbia e Venezuela.

Para estudar e confirmar as mortes, o INS convocou na semana passada uma reunião com especialistas nacionais e internacionais "com o objetivo de construir uma metodologia para a análise de casos atípicos e prováveis ​​casos de morte pelo vírus", disse a agência.

De acordo com o último boletim do INS sobre o Chikungunya na Colômbia, mais de 180.000 casos foram confirmados. A doença pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti - o mesmo da dengue e da febre-amarela - ou pelo Aedes albopictus.

O vírus Chikungunya, identificado pela primeira vez na Tanzânia em 1952 e desconhecido na América Latina até dezembro de 2013, provoca febre alta e dores musculares, nas articulações e cabeça, e pode ser fatal.

Na Colômbia, o sistema de saúde registou um primeiro caso do vírus em julho de 2014.