O novo método foi desenvolvido por uma equipa de cientistas do Instituto de Medicina Tropical daquela universidade, em parceria com a empresa japonesa Toshiba, permitindo aos médicos detetar mais rapidamente a doença e iniciar o tratamento nos pacientes.

Os investigadores realizaram uma prova do teste na Guiné-Conacri em março, quando foi aplicado em 100 pessoas, segundo um comunicado da Toshiba.

O método emprega uma substância que amplifica somente os genes específicos do Ébola encontrados numa amostra de sangue ou outro fluido corporal.

Se o vírus está presente, a substância sofre uma reação e turva o líquido, provocando uma confirmação visual do contágio em cerca de 11 minutos.

Este método será mais rápido do que o teste que se emprega atualmente para detetar o Ébola, o RT-PCR, que leva entre duas e seis horas quando é feito por uma pessoa com os conhecimentos adequados.

Desde o início do surto de Ébola na África Ocidental, há mais de um ano, foram registados cerca de 25 mil casos da doença, que provocou 10 mil mortes.

Trata-se da maior epidemia de Ébola desde que foi detetado em 1976, a 100 quilómetros do rio que deu o nome ao vírus, na República Democrática do Congo.