ruxolitinib, um medicamento usado nas doenças do sangue, e o tofacitinib, para a artrite reumatóide, inibem certas enzimas dos folículos capilares e estimulam-nos a produzir cabelo, revela um estudo publicado na revista científica Science Advances.

Os cientistas administraram doses destes fármacos em camundongos. Os compostos fazem com que a família de enzimas Janus kinase, ou JAK, sejam bloqueadas, possibilitando o nascimento do pêlo.

Foram alcançados ainda melhores resultados quando as drogas foram aplicadas diretamente na pele.

"Não existem muitos compostos que possam estimular o ciclo de crescimento dos folículos capilares tão depressa. Alguns agentes tópicos induzem tufos de cabelo aqui e ali semanas depois, mas poucos compostos têm um efeito rápido tão potente", comentou a principal autora da investigação Angela M. Christiano.

Os cientistas negam, contudo, ter encontrado uma cura. Os folículos capilares passam por alturas de atividade e de dormência e não se sabe se estas drogas atuam nesses períodos.