O relatório “Portugal – Doenças oncológicas em números 2014”, que é hoje apresentado em Lisboa, refere que foram emitidos 1.969 cheques diagnóstico desde março, quando entrou em vigor o Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral, do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral.

Destes cheques, 508 foram utilizados, dando origem a 205 cheques biópsia.

Das 205 biópsias efetuadas, registaram-se 12 casos com resultado positivo para cancro oral: oito na Administração Regional de Saúde (ARS) Norte, um na ARS Centro, dois na ARS de Lisboa e Vale do Tejo e um na ARS do Alentejo.

Foram ainda detetados três doentes com lesões potencialmente malignas, sendo os utentes referenciados pelo médico de família para o hospital de referência.

O tempo que medeia entre a utilização do cheque diagnóstico e a realização da biópsia e a consulta no Instituto Português de Oncologia (IPO) não ultrapassou os 10 dias.