"Este novo modelo organizacional vai trazer maior eficácia e eficiência e permitir consolidar o sistema regional de saúde que queremos para as próximas décadas nesta região", afirmou Faria Nunes.

O rearranjo administrativo inclui quatro zonas: oeste, leste, Funchal e Porto Santo, que se constituem em agrupamentos.

A zona oeste abarca os concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta, Porto Moniz e São Vicente, bem como Câmara de Lobos, todos com um ou mais centros de saúde.

A zona leste engloba Santa Cruz, Machico e Santana, também com uma ou mais centros.

Funchal agrega Bom Jesus, São Roque, Monte, Santo António e Nazaré, que são todos centros de saúde.

Por último, Porto Santo, que agrega um único centro de saúde.

O executivo pretende a "aproximação aos utentes" e a descentralização de responsabilidades que "permitirá definir melhor as várias estratégias de promoção da saúde e prevenção da doença a cada área geográfica de intervenção e, desta forma, assegurar um melhor acesso aos utentes".

Faria Nunes considerou ser esta a "base política de saúde deste Governo Regional".

A coordenadora dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES), Maria Neves, reforçou a ideia de que a aposta nos cuidados primários faz parte desta reorganização.

"O ACES é constituído por sete direções de centro nos quais irão funcionar as unidades de cuidados de saúde personalizados, da comunidade, de recursos partilhados, de saúde pública e unidades de saúde familiar", acrescentou.

Com este modelo pretende o executivo madeirense melhorar a cobertura e acessibilidade dos serviços à população e garantir a qualidade da sua prestação.