“Passámos de dois serviços sem grande visibilidade nesta área para formadores nacionais”, sublinhou à Lusa Luís Pereira, diretor do departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos do CHA.

Aquele centro hospitalar anunciou na segunda-feira que o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos atribuiu àquele departamento, que integra os serviços de medicina intensiva de Faro e de Portimão, a capacidade formativa parcial de nível C para os próximos cinco anos.

Médicos de todo o país e da Europa podem candidatar-se às quatro vagas para subespecialistas nas áreas de medicina intensiva e as vagas para a formação de médicos internos passa de cinco para oito. Cada subespecialização tem a duração de dois anos.

Para alcançar esta atribuição, o CHA conta com uma equipa de sete subespecialistas, remodelou os serviços de Portimão e Faro, aumentando o número de camas e atendimentos e adquiriu novos equipamentos. No Hospital de Faro, o serviço de medicina intensiva passou de nove para 16 camas.

O investimento implicou ainda uma adequação dos rácios de camas ao número de médicos e enfermeiros, explicou o diretor do departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos (DEUCI).

O CHA já tem capacidade formativa em várias especialidades mas a capacidade formativa na área da medicina intensiva poderá permitir a aquisição de capacidade formativa na área da anestesiologia já que para esta área é necessário que o hospital tenha serviço de cuidados intensivos de qualidade.