Em nota de imprensa enviada à Lusa, o CHCB refere que este investimento será realizado com o apoio da Fundação EDP, a qual garantirá um financiamento de 125 mil euros, sendo os restantes 61 mil euros assegurados pelo hospital.

"Estamos a falar de um projeto inovador que consiste em reorganizar cuidados para doentes com problemas cardíacos crónicos, designadamente a questão da reabilitação cardíaca e incluindo aspetos relacionados com a telemedicina e com a telemonitorização deste tipo de utentes", explica o presidente do conselho de administração do CHCB, Miguel Castelo Branco, citado na nota.

Este responsável recorda que a "ideia é cuidar melhor os doentes e dar-lhes melhor qualidade de vida através da reabilitação", ao mesmo tempo que poderá contribuir para a redução das deslocações do utente ao hospital.

Segundo a informação, os programas de reabilitação cardíaca deverão começar a funcionar no segundo trimestre do ano, constituindo "mais um passo" na aposta do CHCB em afirmar-se na área da Cardiologia.

A reabilitação cardíaca é um programa de dois a três meses que integra exercício físico e educação do doente e da família em relação aos fatores de risco: como controlo do stress, alimentação, eventual adaptação da vida profissional ou retoma da atividade sexual.

A reabilitação cardíaca permite reduzir a mortalidade em cerca de 25%, dado que no primeiro ano após um enfarte tratado há ainda risco de problemas ou complicações.