“Esta doença, apesar de muito contagiosa para os coelhos, não é transmitida ao ser humano ou a outras espécies animais”, afirma a diretora regional dos Recursos Florestais, Anabela Isidoro, citada numa nota do executivo açoriano em que acrescenta que, no entanto, “não deve ser consumida a carne de coelhos infetados e deve-se proceder à recolha e eliminação dos animais mortos”.

Anabela Isidoro disse ainda que as autoridades regionais têm acompanhado a evolução da doença "através da realização diária de vistorias, recolha e eliminação dos cadáveres, como forma de eliminar potenciais focos infeciosos" e que será publicado ainda esta semana "um folheto informativo" sobre a forma de atuar perante a deteção de animais mortos por esta doença.

Serão também colocados cartazes informativos em locais públicos, para "acautelar a disseminação da doença", segundo a mesma nota.

A 11 de dezembro, o Governo dos Açores proibiu a caça na Graciosa face ao " surgimento de um grande número de coelhos-bravos mortos" naquela ilha "indiciando a ocorrência da Doença Hemorrágica Viral (DHV)".

Uma portaria publicada em Jornal Oficial naquele dia frisava ser "necessário impedir a disseminação da doença, através do exercício da caça, até que a mesma seja considerada extinta e que os seus efeitos, na população de coelho-bravo local, sejam devidamente avaliados", sendo também necessário "acautelar eventuais repercussões da doença, ao nível da saúde pública".