O cancro é a doença que mais preocupa as mulheres portuguesas, com 70% a apontarem-na espontaneamente à frente de qualquer outra patologia, revela um estudo realizado em fevereiro deste ano pela GFK para a farmacêutica Roche.

Seis em cada 10 mulheres inquiridas referem também espontaneamente o cancro da mama como aquele que mais temem, devido a antecedentes familiares (27% das inquiridas), elevada taxa de mortalidade (22%) ou pelo facto de poder afetar qualquer pessoa (18%).

Esta preocupação reflete-se na realização de mamografia por 72% das mulheres portuguesas, com a maioria destas a realizarem-na regularmente (uma vez por ano ou de dois em dois anos). As mamografias são, de resto, o exame que as mulheres mais associam ao rastreio do cancro da mama, referindo-o espontaneamente em 83% dos casos.

Entre as que nunca realizaram este exame, a principal razão apontada é a de se considerarem muito jovens (44%) ou por não terem sido aconselhadas pelo seu médico (38%). Apenas 27% das mulheres portuguesas reconhece a auto-palpação como um exame de deteção de cancro da mama.

Tendo em conta que o cancro da mama é uma patologia que gera preocupação, a maioria das inquiridas considera-se razoavelmente informada sobre esta doença.

O reconhecimento da importância da prevenção é reforçada pelo facto de 92% das mulheres portuguesas acreditarem que o cancro da mama tem cura, quando detetado em fases iniciais. 83% das mulheres associa a presença de caroços no peito como o sinal mais comum de cancro de mama.

As fontes de informação mais privilegiadas são os profissionais de saúde (55% referem o médico, 29% o centro de saúde e 19% o hospital), sendo que a Internet assume também um papel importante (35% de respostas), especialmente entre escalões etários mais jovens.

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