A ação “Fumar fica-te a matar” sai hoje para a rua como forma de assinalar o Dia do Não Fumador. O Chiado e o Bairro Alto foram os espaços eleitos para dar a conhecer a campanha que terá como protagonistas os próprios fumadores que darão a cara pela causa, a decorrer desde as 10h00 até às 00h00.

“Fumar fica-te a matar” é o mote da campanha Pulmonale que este ano assinala o Mês do Cancro do Pulmão levando, durante o mês de novembro, uma equipa de Jovens voluntários do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) a mostrar juntos dos jovens estudantes de cerca de 50 escolas secundárias que fumar é coisa que “fica a matar”.

Esta é uma campanha promovida pela Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, com o apoio da Global Lung Cancer Coalition (GLCC), do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e da Lilly Portugal assinala, este ano, o Mês do Cancro do Pulmão (Lung Cancer Awareness Month).

Novembro é o mês escolhido por muitos países para, através das suas Associações de Luta Contra o Cancro do Pulmão, reforçarem o seu papel junto da sociedade e promoverem uma maior sensibilização, em Portugal.

Segundo António Araújo, Presidente da Pulmonale «é fundamental diminuir o consumo de tabaco de modo que, a médio prazo, seja possível diminuir a incidência do cancro do pulmão e consequentemente a mortalidade a ele associada. Existe uma diferença, em termos de tempo, entre o consumo de tabaco e o aparecimento de cancro do pulmão. Essa diferença de tempo situa-se entre 10 a 15 anos.»

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são cerca de 5.4 milhões as pessoas que morrem anualmente devido ao tabaco. Contas feitas são cerca de 10 mil mortes por dia: uma média aproximadamente de 416 por hora. Os números em Portugal apontam para 3800 a 4000 novos casos de cancro do pulmão por ano, sendo que 80% dos casos são resultado direto dos hábitos tabágicos que surgem cada vez mais cedo.

«É fundamental agir globalmente junto das gerações mais novas, incitando-as a encarar o tabaco como um perigo, uma droga causadora de doenças, para que amanhã se obtenham resultados visíveis na redução, entre outras doenças, do Cancro do Pulmão» acrescenta António Araújo.

17 de novembro de 2012

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