Numa nota de imprensa, aquele município do distrito de Leiria informa que “aprovou a renovação do projeto de teleassistência domiciliária, que abrange atualmente 16 utentes em situação de dependência ou isolamento, funcionando em articulação com as instituições particulares de solidariedade social do concelho”.

A renovação prevê a implementação até 30 dos equipamentos para “dar resposta imediata aos pedidos que venham a ocorrer durante o ano de 2015 e que se encontrem dentro dos critérios definidos no Regulamento Geral de Atribuição de Apoios Diversos no âmbito das Áreas da Ação Social”, refere a mesma nota.

“O serviço de teleassistência domiciliária é assegurado através da instalação de uma unidade base com um intercomunicador e um botão de alarme. Este sistema é ligado a uma linha telefónica e tem os seus serviços operacionais 24 horas por dia, 365 dias por ano”, esclarece a autarquia.

Ao utilizador, em casos de saúde, acidente ou segurança, basta “pressionar o botão para o envio urgente de médicos ou enfermeiros, serviço de ambulâncias, bombeiros e polícia ou, simplesmente, o contacto com familiares ou com uma voz amiga”.

Os beneficiários da teleassistência podem ainda aceder a aconselhamento médico sobre procedimentos a tomar em determinadas patologias, doenças e emergências, bem como a indicação de hospitais, clínicas e farmácias de serviço ou, ainda, o serviço de alerta para lembrar a toma de medicamentos, despertar ou aviso de consultas, adianta a câmara.

Segundo o município, com os atuais 16 utentes deste serviço a autarquia despende anualmente 2.400 euros, valor que vai atingir os 4.500 euros anuais se forem utilizados os 30 novos equipamentos previstos no contrato para a teleassistência.

Este projeto foi iniciado no concelho de Pombal em novembro de 2010 de forma experimental, tendo sido implementado dois meses depois.

À agência Lusa, a vereadora responsável pela ação social, Catarina Silva, explicou que os pedidos para este serviço, gratuito têm sido efetuados nos serviços municipais ou pelas instituições de solidariedade social do concelho, esta última a “forma mais comum”.

“Os beneficiários são pessoas que residem mais afastadas da freguesia, que vivem sozinhas, idosas, com dificuldades económicas e, nalguns casos, coincidem com o levantamento feito pela GNR”, disse Catarina Silva, adiantando que a disponibilização de maior número destes equipamentos se deve ao sucesso da iniciativa na qual a câmara quer continuar a apostar.