Segundo um comunicado, a medida procura compensar "as restrições cada vez mais apertadas impostas pela administração central".

Para aceder ao programa, os cidadãos deverão ser residentes naquele concelho do distrito de Braga há, pelo menos, um ano e "pertencer a um agregado familiar em situação de carência económica e social precária".

O município celebrou protocolos com as duas entidades que transportam os doentes.

"Com este apoio, pretende-se proporcionar aos munícipes uma resposta ao nível dos transportes para consultas, terapias, exames e tratamentos que permita colmatar as dificuldades de acesso aos serviços de saúde", lê-se no documento.

A autarquia assume estar "decidida a apoiar quem mais precisa, tendo em conta a realidade social dos munícipes", numa altura em que se verifica "aumento do desemprego, endividamento das famílias e problemas sociais".

O presidente da câmara, Raul Cunha, citado no comunicado, defende que "as pessoas não podem deixar de tratar da saúde por falta de meios".

"A câmara não pode alhear-se desta realidade e estes protocolos surgem para ajudar as pessoas que necessitam de cuidados médicos e não os têm por falta de transporte", acrescenta o edil.

Com esta medida, o município propõe-se "suprimir um problema de muitas pessoas, depois do corte no transporte".