"O início precoce do consumo de álcool e a embriaguez estão associados a distúrbios que podem desempenhar um aumento na taxa de mortalidade precoce", explica Hui Hu, principal autor do estudo, citado pela Reuters.

A investigação, iniciada na década de 1980, recolheu e analisou dados sobre o consumo de álcool de quase 15 mil adultos entre os 18 e os 44 anos, acompanhados durante 27 anos.

Em comparação com os participantes que garantiram nunca terem estado alcoolizados, aqueles que estiveram pelo menos uma vez antes dos 15 anos revelaram ter 47% mais de hipóteses de morrer durante o período do estudo.

Dos participantes (61%) que indicaram já terem estado embriagados, cerca de 13% revelou que isso aconteceu pela primeira vez antes dos quinze anos.

Segundo o estudo, do grupo de pessoas que iniciou hábitos de consumo de álcool em idades precoces, 37% sofriam de um problema de alcoolismo, uma diferença significativa face às pessoas que começaram a consumir álcool mais tarde (11%).

"Estas descobertas são úteis precisamente porque podem ajudar a identificar pessoas em risco", comentou à Reuters Gregory Marcus, investigador da Universidade da Califórnia que não esteve envolvido no estudo.

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