20 de maio de 2014 - 16h01
O BE sugeriu esta terça-feira ao Governo que deixe o ataque aos serviços públicos e opte por perseguir as parcerias público-privadas, que "na saúde têm sido sorvedouros de dinheiro", acusando o executivo de querer matar o SNS.
A cabeça de lista do BE às europeias, Marisa Matias, falava aos jornalistas no final de uma visita ao Centro Hospitalar do Alto Ave, em Guimarães, que considerou ser "um bom exemplo de como é que estão a reduzir a dívida, reforçando os serviços públicos e reforçando os direitos dos trabalhadores".
"O Governo devia tomar estes exemplos. Se quer perseguir alguma coisa, que não persiga os serviços públicos e persiga as parcerias-públicas que na área da saúde têm sido mesmo sorvedouros de dinheiro", sugeriu.
Na opinião da cabeça de lista do BE "há um incentivo por parte do Governo para desmantelar o Serviço Nacional de Saúde, para o destruir e para o tornar irrelevante", lamentando que este incentivo esteja "a colher furtos".
"Queremos defender o Serviço Nacional de Saúde. No dia de hoje, com as notícias que vieram a público relativamente aos planos do Governo, eu gostaria de dizer que o ", acusou.
O Jornal de Notícias noticia esta terça-feira em manchete que os médicos do Conselho Regional do Norte rompem relações com o Ministério da Saúde, contra aquilo que dizem ser a lei da rolha.
Segundo Marisa Matias, o Governo tem, no entanto, "um problema" porque tem profissionais que defendem o Serviço Nacional de Saúde e é por isso que "aponta como solução a lei da rolha, ou seja, calar à força os profissionais para que não possam vir dizer em público aquilo que estão a ser os ataques ao SNS".
Por Lusa